Os diamantes cultivados em laboratório, também conhecidos como diamantes sintéticos ou cultivados, são diamantes criados em um laboratório, em vez de serem formados naturalmente na crosta terrestre ao longo de milhões de anos. Esses diamantes têm a mesma composição química, propriedades físicas e estrutura cristalina que diamantes naturais. A principal diferença está em sua origem e no processo de sua formação.
Os diamantes cultivados em laboratório são produzidos através de dois métodos principais: temperatura de alta pressão (HPHT) e deposição de vapor químico (DCV).
No método HPHT, uma pequena semente de diamante é colocada em uma prensa que a sujeita a altas temperaturas e pressões. O material de origem de carbono, normalmente grafite, também é colocado na prensa. O calor e a pressão fazem com que os átomos de carbono cristalizem ao redor da semente de diamante, resultando no crescimento de um diamante maior.
No método CVD, uma semente de diamante é colocada em uma câmara cheia de gases ricos em carbono, como o metano. Os gases são ionizados e os átomos de carbono no depósito de gás na semente de diamante, camada por camada, crescendo gradualmente em um diamante maior.
Ambos os métodos imitam o processo natural pelo qual os diamantes são formados no fundo do manto da Terra, mas em um período muito mais curto. O crescimento de um diamante cultivado em laboratório pode levar algumas semanas a vários meses, dependendo do tamanho e da qualidade desejados.
Os diamantes cultivados em laboratório oferecem várias vantagens sobre os diamantes naturais. Eles geralmente são mais acessíveis, pois o processo de produção pode ser controlado e escalado com mais facilidade do que a mineração de diamantes naturais. Eles também têm um impacto ambiental menor, pois exigem menos recursos e não envolvem práticas destrutivas de mineração.
É importante observar que os diamantes cultivados em laboratório não são diamantes falsos ou de imitação. Eles possuem as mesmas propriedades físicas e químicas que os diamantes naturais e são opticamente indistinguíveis deles. Eles são classificados usando os mesmos critérios que os diamantes naturais e podem ser certificados por laboratórios gemológicos.
A escolha entre diamantes naturais e cultivados em laboratório se resume a preferência e valores pessoais. Algumas pessoas preferem a raridade e a origem natural dos diamantes naturais, enquanto outras apreciam a acessibilidade, a sustentabilidade e as considerações éticas associadas a diamantes cultivados em laboratório.